Entre as costa oeste dos estados unidos: Um Amor na Costa Oeste O sol dourava as areias de Santa Monica como se cada grão contasse uma história. No horizonte, o Pacífico espelhava um céu sem nuvens, e o vento californiano soprava leve, quase como um aviso: algo estava para mudar.
Ricardo, ou “Rick”, como os americanos tentavam pronunciar, estava ali há pouco mais de dois meses. Pernambucano de sangue quente e coração teimoso, tinha deixado o Brasil em busca de uma nova vida, mesmo sem ter certeza do que exatamente procurava. Trabalhar numa cozinha de hotel na costa oeste dos Estados Unidos parecia pouco diante dos seus sonhos, mas era o que tinha — por enquanto.
Foi naquele fim de tarde, entre uma pausa para o café e uma saudade que pesava mais que as malas que trouxe do Recife, que ele a viu.
Emily.
Cabelos loiros presos num coque bagunçado, camiseta branca manchada de tinta e um caderno rabiscado nas mãos. Ela era artista — ou ao menos dizia ser — e estava ali esboçando o pier, sentada na mureta como se não houvesse tempo nem pressa.
— Você é brasileiro? — ela perguntou, sem tirar os olhos do desenho.
Ricardo sorriu, surpreso. — Sou, sim. Como você sabe?
— Seu sotaque te entregou. É bonito. — Ela ergueu os olhos e, naquele instante, o mundo pareceu parar.
Eles riram. Conversaram. Tomaram um café. A tarde virou noite sem que percebessem.
Nas semanas seguintes,
os encontros se tornaram frequentes. Rick a ensinava a dançar forró em plena Venice Beach, e ela lhe mostrava museus escondidos e pequenos cafés com poesia na parede. Era improvável, era confuso — mas era real.
Emily ria das expressões em português que ele usava e ele se encantava com o jeito leve e sonhador com que ela via o mundo. Dois universos, duas culturas, dois idiomas — mas os corações batiam em sintonia.
O amor aconteceu assim, como um tropeço doce do destino.
Mas o que nenhum dos dois imaginava era que, por trás da brisa calma da Califórnia, viriam os ventos da distância, da saudade e das escolhas difíceis.
Porque nem sempre o amor sobrevive ileso à realidade…
🔥 Quer a Parte 2?
👉 Comente: EU QUERO – Parte 2
Assim você apoia esse projeto e garante que o próximo capítulo chegue mais rápido!
Se quiser, posso transformar isso num card para Instagram ou banner para o site com a frase do “EU QUERO”. Só pedir que eu já crio.
Quer que a Parte 2 comece com os primeiros sinais da saudade e da tensão entre eles? Ou já avança pro momento de crise? Me diz que eu preparo com o tom certo. Tamo junto! 💥📚
Capítulo 1 – O Começo de Tudo
Autor: Vagner Dias
